MENINOS DO MORUMBI
A Associação Meninos do Morumbi dá assistência a mais de quatro mil crianças e adolescentes da zona Sul da cidade de São Paulo. O grupo musical foi formado em 1996, por Flávio Pimenta, e visa, com a ajuda da música, dar um novo horizonte aos jovens amparados pela iniciativa.
Hoje, o conjunto Meninos do Morumbi faz shows por todo o Brasil e leva nas apresentações uma mistura de sons, danças e ritmos, entre os quais podemos destacar o maxixe, o samba, o funk, o maracatu.
A segunda apresentação do projeto Ouvir para Crescer foi de arrepiar, pois o público pôde acompanhar de perto, e de ouvidos bem atentos, várias formas do ritmo, a exemplo do ocorrido no show do Barbatuques, porém, agora, incrementado com vários instrumentos de percussão.
Após o show, falamos com Flávio Pimenta, dos Meninos do Morumbi
Ouvir para Crescer: Qual a receita do sucesso da ONG Meninos do Morumbi? Vocês estão há mais de 12 anos em atividade e cuidando hoje aproximadamente de quatro mil crianças e jovens.
Flávio Pimenta: Não acho que exista uma receita. Acho que o grande 'pulo do gato' é compartilhar. Quando você represa, impede o crescimento, seja em qualquer contexto. A idéia é tornar-se pró-ativo, não se conformar com o sofrimento dos outros, fazer com que todo mundo tenha uma vida melhor. Quem é mais forte, protege o mais fraco, quem sabe, ensina quem ainda não sabe.
OC: Quais os planos dos Meninos do Morumbi para 2009? Em relação a lançamentos e shows?
FP: Está sendo concluído esse ano um filme sobre os Meninos do Morumbi feito na cidade de Los Angeles (EUA) na Chapman University, universidade de cinema. Além disso, estamos terminando nosso DVD, o que nos possibilitou o convite para tocarmos na Espanha. Fora isso, temos 300 novas matrículas em nossos vários cursos.
OC: Quais discos ou artistas você indica para a moçada ouvir, que são parecidos com o som feito pelos Meninos do Morumbi?
FP: Gosto de todo tipo de música, seria injusto citar esse ou aquele artista ou disco. Gostaria que todos conhecessem os ritmos brasileiros, como os bois do Maranhão, o jongo, o congado, o samba de corda, entre outros. Música é estado de espírito, acontece no dia-a-dia. Às vezes acordo mais romântico e ouço sertanejo, ou mais erudito, quando acabo ouvindo Villa-Lobos.
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