São Paulo - Estudo da Kaspersky faz o levantamento das tecnologias e da segurança das redes wireless disponíveis na cidade de São Paulo.
São Paulo pode ter redes sem fio velozes, mas a maioria redes Wi-Fi da cidade apresenta criptografia insegura ou nula, segundo estudo da Kaspersky divulgado nesta terça-feira (15/01).
Apesar de ameaças reais à segurança não terem sido evidenciadas, um número alto de redes (24%) não possui nenhum tipo de criptografia e 50% delas utiliza o padrão Wired Equivalent Privacy (WEP), considerado vulnerável há algum tempo. Métodos mais eficientes como o Wi-Fi Protected Access (WPA) e WPA2 são utilizados por 22 e 4% das redes, respectivamente.
A maioria das redes tem suporte aos padrões WAP e WAP2, que não são adotados por “hábito”, afirma o relatório.Quanto ao Service Set IDentifier (SSID), que identifica a rede, o estudo mostra que 16% utilizam o SSID predefinido de fábrica e 78% delas, um personalizado. O problema em utilizar SSID de fábrica é que um cracker já teria todas as informações sobre a rede, segundo a Kaspersky.
Com o levantamento a Kaspersky encontrou 11 canais Wi-Fi em uso na cidade, com 55% das redes utilizando o canal 6. Esse resultado era esperado pela empresa, pois vários equipamentos já vem pré-configurados para esse canal. O segundo canal mais utilizado é o 11, com 21% das redes, os mais livres são os canais 5,7 e 8 com 1% das redes cada. Segundo o relatório, o congestionamento em alguns canais se deve ao fato de as equipes de TI não analisarem o tráfego.A velocidade de 87% das redes analisadas é de 54Mbps, o que sugere que os equipamentos utilizados são novos ou de nova geração, já que correspondem ao padrão 802.11g.
O fornecedor da maioria dos equipamentos analisados pelo estudo é a D-Link, presente em 42% das redes, seguida pela Linksys, com 26%.As conclusões do relatório apontam que o Brasil segue um bom caminho na tecnologia Wi-Fi, mas que alguns procedimentos precisam ser tomados para garantir a integridade, confiabilidade e disponibilidade das redes.
A pesquisa foi feita com um notebook conectado a redes Wi-Fi em diversas localidades das zonas Central e Sul de São Paulo, por cinco dias.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Essa é importante: São Paulo tem redes Wi-Fi velozes mas com pouca segurança, diz estudo
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